sexta-feira, junho 29, 2007
quarta-feira, junho 20, 2007
queres?
" Não há crer sem querer, nem querer sem crer.
O essencial da fé cristã é que "Deus se faz homem para que o homem se torne Deus".
Quem é que vai acreditar nisso? Ainda para mais tudo se passa através de uma gravidez, a de uma simples rapariga que ,Ela sim, cria e queria crer.
"Como será isso?" perguntou ela.
Ela, como nós, nem queria crer!...
Mas alguém lhe explicou: " Não tenhas medo, tudo é Graça, vais ver.
Queres?" "
Pde. Vasco Pinto de Magalhães, sj in "Nem Quero Crer"
domingo, junho 17, 2007
fragilidade....quando te toco
Quando toco a minha fragilidade de perto, seja ela física ou emocional, nunca é uma experiência isolada. Por vezes dolorosa, porque gosto de agarrar todas as certezas do mundo com as mãos. Abraçar a dor com a mesma força é contraditório e custa-me a interiorizar...
Mas são sempre experiências tão ricas, que abrem tantas portas ao crescimento e à confiança.
A dor com sentido é tão fundamental no nosso dia a dia.
É como este balde colorido, de onde nunca se tiram molas de uma côr só...
Por vezes soa a coisa de loucos, mas sinto que é nesta fragilidade que se revela o mais essêncial, de mim, dos outros...
Porque será que temos tanto medo?
Encosta-te a mim
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Jorge Palma http://www.youtube.com/watch?v=Tu9HPz__3ys
Há dias assim, em que as correrias do mundo nos tentam levar com elas. Mas abrimos os olhos e o coração à procura de sopros de vida sentida que nos levem ao essêncial de nós e do que passa por nós. Para mim as letras do Jorge são assim, lêm-me por dentro como se me "tocasse o fundo com as mãos". Esta letra encontrei-a no blog da Mafalda Veiga, arrisco-me a pensar que talvez pertença ao novo trabalho.Que bom de se ler por estes dias...
domingo, junho 10, 2007
quinta-feira, junho 07, 2007
uma noite para comemorar!.
Em tons de laranja e de sonho chegou…
devagarinho, com medo de falhar,
que o tempo anda matreiro e a voz sofre com ele.
Falou do coração,
da fragilidade que é força,
dos pregos que não se pregam
A língua dos poetas e dos amantes da vida
E sentiu-se compreendida, acolhida, sei que sentiu…
O menino ficou em casa, mas trouxe o piano
que tocou e tocou… no céu da minha cabeça, da tua também?
P`lo meio o balançar
Das palmas, do corpo, dos sentimentos…
Sem o Jorge mas com a guitarra atravessada
na alma pintou o sol da cor da Terra
e a lua na minha, ou foi na tua mão?
Cantou, encantou, embalou, chorou..
chorou?
fiquei achar que sim…
devagarinho, com medo de falhar,
que o tempo anda matreiro e a voz sofre com ele.
Falou do coração,
da fragilidade que é força,
dos pregos que não se pregam
A língua dos poetas e dos amantes da vida
E sentiu-se compreendida, acolhida, sei que sentiu…
O menino ficou em casa, mas trouxe o piano
que tocou e tocou… no céu da minha cabeça, da tua também?
P`lo meio o balançar
Das palmas, do corpo, dos sentimentos…
Sem o Jorge mas com a guitarra atravessada
na alma pintou o sol da cor da Terra
e a lua na minha, ou foi na tua mão?
Cantou, encantou, embalou, chorou..
chorou?
fiquei achar que sim…
Em noites assim
fica tão fácil entregar a alma
de braços abertos,
como quem não tem medo de
naufragar...
de braços abertos,
como quem não tem medo de
naufragar...
quarta-feira, junho 06, 2007
Menino Braços de Cenoura
Uma vez ouvi uma história e nunca mais me esqueci dela. Chamava-se “Menino Braços de Cenoura”, como aquela do “Eduardo mãos de tesoura” mas completamente diferente, porque esta é mesmo a sério.
A história falava de um menino que uma noite tinha pedido tanto tanto tanto que tinha conseguido transformar os braços em duas cenouras, laranjinhas e tudo.
E perguntam vocês, mas para que raio quereria um menino ter umas cenouras em vez de braços?
Foi o que eu também pensei. Porquê? Para quê?
As cenouras servem para coisas giras, para plantar, cozinhar, e depois comer, para fazer desenhos no prato, montanhas de coisas, mas os braços, os braços servem para o melhor do mundo… para dar abraços.
Quando damos um abraço, não um abraço qualquer, mas um abraço de verdade, juntamos o nosso coração ao da outra pessoa e abrimos o peito para dar e receber todo o Amor que há entre os dois, e sabe tão bem…
Será que já alguém teria dado um abraço a esse menino? Foi a primeira coisa que me ocorreu. Ou será que alguém lhe teria roubado todos os abraços??? Também acontece, ás vezes damos os braços e coração, tudo junto e misturado e podem-nos fugir com eles, é um risco.
É isso.
Talvez ele tenha medo que lhe fujam com os abraços. Será?...Ele deve ter um coração muito precioso então, para ter medo assim que o roubem…
Às vezes gostava de explicar a esse menino o quanto vale a pena correr o risco. E como cada abraço que não se dá é um abraço que se perde…
Ás vezes penso que gostava de lhe conseguir explicar…
Talvez se lhe oferecer uma gravata com um porco espinho ele queira muito agradecer-me com um abraço.
Este texto tem uma dedicatória especial, para um amigo* com os votos de muitos e bons abraços